[conto] Castelo de Névoa e Sonhos [Pt 2]


Em pouco tempo se sobressaiu na névoa, suas torres tão altas que balançavam ao vento, como labaredas de uma fogueira, sempre parecendo mudar de lugar.
O castelo emitia vida e movimento, flâmulas, bandeiras, abajures, varais, curiosos eram vistos através de uma infinidade de janelas.

A criança ficou impressionada com a imagem do castelo que se aproximava e crescia até ocupar toda a vista, mas não ficou surpresa.
Na base onde o castelo encontrava o mar haviam apenas pedras, sem terra, sem distância, apenas uma continuidade entre a água e o castelo.
Precebendo a aproximação do bote, um portão de ferro na base se abriu para um pequeno píer de madeira iluminado por chama de tochas.
Assim que o bote encostou no píer, todas as tochas arderam mais forte, suas chamas pareceram derreter, até pequenas massas cairam delas, massas claras como a neve, e logo elas começaram a se mexer e olhar a criança.
Não conseguindo mais esperar, a criança começou a andar pelo píer, e as massas de fogo a seguiram para o interior do castelo, passando por navios piratas, transatlânticos

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